Cidades-porta

As cidades-porta são pontos-chave de entrada na Europa, em geral baseados nos portos e/ou aeroportos mais importantes, mas também cidades reconhecidas como centros culturais ou centros de exposições comerciais e feiras susceptíveis de constituir o primeiro ponto de referência para turistas internacionais.

'O desaparecimento das fronteiras nacionais na União Europeia (UE) e os vários alargamentos da União criaram novas possibilidades: cidades e regiões metropolitanas com uma localização periférica ao nível nacional ou com ligações mais favoráveis com países não-comunitários podem agora assumir um novo papel como cidades-porta no contexto de redes policêntricas. Para desenvolver este potencial, estas cidades devem estar ligadas às redes transeuropeias de transportes.

As cidades-porta globais são conglomerações urbanas de grande dimensão, muitas vezes constituídas por mais de uma cidade com capacidade e potencial para oferecer bens e serviços à escala internacional. A afirmação dessas cidades depende de uma combinação de fatores como dimensão, excelentes comunicações (baseadas na existência combinada de terminais internacionais de transporte aéreo e ferroviário), redes de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) de alta qualidade, que proporcionam um contexto favorável a um ambiente rico em conhecimento e unidades de I&D de alta qualidade (em geral, universidades e centros de investigação), que contribuem para criar um potencial de investigação de ponta e para formar uma mão-de-obra altamente qualificada. Face a estas mais-valias, as cidades-porta dispõem dos meios necessários para atrair investimento direto estrangeiro e exportar bens e serviços.'