No passado dia 31 de março, foi lançada a Carta Aberta pelo Direito ao Lugar, elaborada colaborativamente por 42 organizações do Centro do País e da Grande Lisboa. Neste documento de posicionamento coletivo, identificam-se razões que forçam as pessoas a prescindir de viver em lugares com que se identificam, a que se sentem ligadas e a que sentem que pertencem. Contém também um vasto conjunto de medidas que procuram proteger o direito ao lugar e responder ao problema da perda de população residente nas zonas rurais e nos centros das grandes cidades. São medidas que se propõem a diferentes instâncias de poder político (ao nível local e central e europeu) e aos media.
Esta publicação enquadra-se no projeto LigAções, projeto que nasceu de preocupações partilhadas pelo Graal e pela Fundação Gonçalo da Silveira – FGS, contando com a colaboração do parceiro norueguês Østfoldmuseene e cofinanciamento pelo Programa Cidadãos Ativ@s, componente dos EEA Grants, sendo gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação Bissaya Barreto.
São várias as organizações que se têm envolvido ao longo destes dois anos de projeto. Com diferentes âmbitos e áreas de intervenção, estas organizações têm em comum uma preocupação com o direito ao lugar, que abordam, partindo do seu ponto de vista e contexto de trabalho.
Este documento de posicionamento coletivo, agora tornado público, está aberto à subscrição por parte de todas as pessoas individuais e coletivas que se revejam no seu conteúdo.
Aceda à Carta Aberta pelo Direito ao Lugar e saiba todas as informações na página da iniciativa.