O Atlas Urbano da União Europeia foi lançado em 2009 pela Comissão Europeia, através de uma iniciativa conjunta da Direção-Geral da Política Regional e da Direção-Geral da Empresa e da Indústria, com o apoio da Agência Espacial Europeia e da Agência Europeia do Ambiente.
Esta iniciativa veio dar resposta à necessidade de organizar uma grande variedade de dados socio-económicos disponível para as cidades europeias, que coexistia com um deficiente número de dados sobre a ocupação do solo inter-comparáveis, tornando-se premente o seu desenvolvimento.
Trata-se de um conjunto de mapas digitais de alta resolução para 305 áreas urbanas com mais de 100.000 habitantes dos 27 Estados-membros da União Europeia, com dados actualizados e precisos sobre a ocupação dos solos, obtidos através de fotografias de satélite. Pode ser feito o 'download' desses dados, juntamente com um mapa para cada área urbana coberta e um relatório com os metadados.
Devido às economias de escala, os custos do mapeamento representam um valor consideravelmente mais baixo relativamente aos custos de outras metodologias.
Esta ferramenta é especialmente indicada para o planeamento urbano, que tem assim disponível uma solução prática e a baixos custos para as suas necessidades. A utilização deste instrumento permite comparar informação sobre a ocupação do solo, nomeadamente a densidade de áreas residenciais, zonas comerciais e industriais e áreas verdes, bem como fazer o acompanhamento da expansão das manchas urbanizadas.
Estão neste momento cobertas pelo Atlas Urbano sete cidades portuguesas: Aveiro, Braga, Coimbra, Funchal, Lisboa, Porto e Setúbal.