Urban Acquis

Uma base para uma abordagem mais coerente da política urbana europeia, estruturada em 17 princípios agrupados em cinco categorias

O Urban Acquis foi estabelecido em 2004 durante a Presidência Holandesa do Conselho da União Europeia, numa reunião ministerial de políticas urbanas intitulada “Cities Empower Europe” e pretende ser uma base para uma abordagem mais coerente da política urbana europeia. Foram, neste sentido, reconhecidos 17 princípios comuns, divididos em cinco categorias:

Prioridades

1. Deve haver um equilíbrio entre a competitividade económica, a coesão social e a qualidade ambiental;

2. As cidades devem ser locais de escolhas e de identidade cultural;

Mecanismos para uma política urbana de sucesso

3. As políticas sectoriais nacionais, regionais e locais devem ser mais bem integradas;

4. Deve ser tida em conta pelos diferentes níveis de governo a especificidade de cada cidade;

5. As políticas para as cidades devem ser delineadas para o longo prazo;

6. Deve haver um equilíbrio entre a liderança do topo e a capacitação das comunidades;

7. Devem ser promovidos acordos e parcerias entre diferentes os níveis de governo, na base da confiança e não do controle rígido;

Envolvimento de stakeholders

8. Parceiros públicos, privados e comunitários devem ser envolvidos através de relações de trabalho construtivas;

9. As parcerias devem ser equilibradas, com responsabilidade democrática do governo local eleito;

10. A participação dos cidadãos deve ser enquadrada por um diálogo com especialistas;

Alcançar o equilíbrio certo

11. As políticas devem ser concentradas numa visão de longo prazo sobre as necessidades e as oportunidades nas cidades;

12. Os desafios sociais em áreas deprimidas devem estar ligados às oportunidades económicas em toda a região;

13. Deve ser encorajada a colaboração institucional entre cidades e regiões;

14. Devem ser encorajadas redes urbanas de cooperação entre cidades de pequena, média e grande dimensão;

Encorajar Boas Práticas, Aprendizagem Política e Capacitação

15. As boas práticas devem ser amplamente promovidas;

16. As políticas devem ser objeto de avaliação;

17. Deve ser promovido o aumento de competências de profissionais, parceiros comunitários e governos locais.

Etiquetas:

Etiquetas

Abordagens territoriais Agenda Territorial Agenda urbana Alimentação e agricultura Alterações climáticas Ambiente Ambiente urbano Avaliação Boas práticas Capacitação cidades cidades inteligentes Comunidades locais Concurso Construção Contratação pública Convenção Europeia da Paisagem Cooperação transfronteiriça Descarbonização desenvolvimento regional Desenvolvimento Sustentável DUT Economia circular Economia e emprego Economia e emprego Economia social Educação ESPON Estratégias nacionais EUI Evento Financiamento Formação governança Habitação InC2 Inclusão social Indicadores Iniciativa Urbana Europeia Inovação Inquérito Investigação e conhecimento Jovens Legislação Migrações e refugiados Mobilidade e transportes Municípios Natureza e biodiversidade Nações Unidas Nova Bauhaus Europeia OCDE Ordenamento do Território Outros países Paisagem paisagem e património cultural Participação pública Património e cultura Pequenas e médias cidades Plataformas PNPOT Policentrismo POLIS XXI Política de coesão Política nacional de cidades políticas públicas Publicações técnicas Publicações técnicas; Qualidade de vida urbana Reabilitação urbana Redes e parcerias urbanas Regeneração urbana Resiliência urbana Riscos Saúde e bem-estar Segurança e espaço público Serviços de interesse geral Sistemas de informação Solo Soluções baseadas na natureza Transição digital Transição energética Turismo UCP Portugal União Europeia URBACT Urbanismo Urbano-rural Áreas funcionais Áreas metropolitanas